Fox In a Lambskin

When I was just a kid I used to be completely fascinated by staring at some old ladies with thir warm, luxurious, polished, sleek and smooth fur coats and, to me, they became the epitome/paradigm of sophistication. Only later on did I realize that they were the consequence of a violent extermination, of a barbarian massacre of helpless animals on behalf of vanity and of mercenary economical power. so I promised myself never to wear one of them, but I must admit that I didn´t stop liking fur coats eventhough. Fortunately the fashion industry, always in constant renovation and reinventing itself over and over again, started creting the so called synthetic fabrics, in coats or accessories, coloured or natural, with soft textures very similar to those of real fur coats, to the delight of my eyes, to the relief of my wallet and to the relief of my peace of mind! I do not intend by any means to be dressing/ wearing the pain and anguish of animals! Therefore, in my wardrobe there is an overwhelming and almost ridiculous number of fake fur coats - light, modern, colourful - since the market for this kind of clothing item has been growing and conquering younger generations. Nowadays it is no longer just used in formal situations and is now part of our daily style, having been deconstructed of its formality and paired with jeans, floating fabrics, military boots, chunky wool sweaters, mini-skirts with whool tights...you name it! The economical crisis has also clearly contributed to some changes in the fashion industry and this Fall/ Winter collection bets on the use and abuse of fake fur in a more subtle, less dramatic style, in small details that act has backups for other dominant items [collars, sleeves, waistcoats, hats, bags...] which, although synthetic, do not lag behind the real ones. Of course there will always be those who won't forgo real fur - symbol for wealthiness, luxury and slurge. Just remember doll -  you won't become a foxy lady just by wearing its fur!!!

Quando eu era mais nova ficava fascinada a observar algumas senhoras mais velhas com os seus casacos de pelo quentes, elegantes, lustrosos, luxuosos, macios e, para mim, tornaram-se o epítome/ paradigma da sofisticação. Só mais tarde me apercebi que muitos deles eram consequência de um extermínio violento, de um massacre de barbárie de animais indefesos perpetrado em prol da vaidade e do poder económico mercenário. Prometi a mim mesma nunca os usar, mas confesso que não consegui deixar de gostar deles! Felizmente, a indústria da moda, sempre em constante inovação e reinventado-se perpetuamente começou a criar as chamadas peles sintéticas, em casacos ou acessórios, coloridas ou naturais, com texturas suaves e muito idênticas às dos pelos dos casacos de pelo verdadeiros, para delícia dos meus olhos,, alívio do meu bolso e descanso da minha consciência. Não tenciono estar a vestir a dor e a angústia dos animais! Assim, no meu guarda-roupa abunda um número estupefante de casacos de pele sintéticos - leves, modernos, coloridos - uma vez que o mercado deste tipo de vestuário tem crescido e conquistado as gerações mais novas. Hoje em dia, deixou de ser usado apenas em situações cerimoniosas e passou a integrar perfeitamente to look do dia-a-dia, desconstruído da sua pomposidade e conjugando-o com calças de ganga, tecidos fluidos, botas de estilo militar, camisolões de lã grossa, mini-saias com meias de lã - é só dizer! A crise mundial também contribuiu claramente para algumas mudanças no mundo da moda e a temporada Outono/ Inverno aposta no uso e abuso das peles sintéticas de forma mais subtil, menos drmática, em apontamentos [golas, mangas, coletes, chapéus, carteiras...] como apoio para outros elementos mais dominantes e que, embora sendo artificiais, em nada ficam atrás das genuínas. Claro que há-de sempre haver aquelas que não dispensam as peles verdadeiras, símbolo de riqueza, ostentação e luxo. Mas lembra-te - o fato de lhe vestires a pele, não faz de ti uma raposa!!!